Redescobrindo o Equilíbrio entre Feminino e Masculino

Como os gestos simples do dia a dia constroem a base da formação humana.

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Redescobrindo o Equilíbrio entre Feminino e Masculino

Quando somos femininas, abrimos espaço para que eles sejam verdadeiramente masculinos.
Vivemos tempos em que as fronteiras entre o que é ser homem e o que é ser mulher estão, muitas vezes, confusas, distorcidas ou até rejeitadas.

Porém, quando olhamos para o princípio, lá no Gênesis, entendemos algo fundamental: Deus formou a mulher a partir de uma costela de Adão.

E há uma simbologia profunda nesse detalhe. A costela não vem da cabeça, para que ela não estivesse acima dele, nem dos pés, para que não estivesse abaixo. Mas do lado, para estar junto, perto do coração, como companheira, como aquela que caminha junto.

Isso muda absolutamente tudo. Quando assumimos nosso lugar de feminilidade, deixamos espaço para que o homem, nosso esposo, possa assumir seu papel de masculinidade.

Não se trata de incapacidade, de fragilidade, nem de dependência, no sentido imaturo da palavra. A mulher não entrega ao homem porque não consegue fazer, mas porque entende que não precisa fazer tudo sozinha. Ela compreende que sua força está exatamente na sua posição: ser auxílio, ser âncora, ser equilíbrio.

Ao tentar ocupar o espaço dele — tomando a frente, decidindo tudo, resolvendo tudo, sem espaço para que ele atue — nós, sem perceber, enfraquecemos a dinâmica natural da complementaridade.

Isso não só desgasta o relacionamento, mas também gera frustração, tanto nele quanto em nós. A mulher que não se permite ser cuidada, protegida e guiada, muitas vezes, também, sente-se sobrecarregada, exausta e, lá no fundo, até ressentida.

A verdadeira submissão — tão mal compreendida nos tempos modernos — não tem nada a ver com anulação, silenciamento ou inferioridade.

Ela é, na verdade, um movimento de amor e confiança. É um ato de quem escolhe estar ao lado, de quem permite
que o homem seja líder, no sentido mais belo e cristão da palavra: aquele que protege, que guia, que dá a vida, se for preciso.

E, para que isso aconteça, a mulher precisa se permitir ser feminina, ser aquela que inspira, que acolhe, que embeleza, que nutre.

Quando entendemos isso, o casamento floresce. O homem se sente fortalecido na sua missão e na sua identidade, e a mulher descansa no lugar que Deus pensou para ela desde o princípio: nem à frente, nem atrás, mas ao lado. Juntos, diferentes, complementares e profundamente necessários um ao outro.

Fonte: @catianelonghi


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1 comentário

  1. Excelente artigo. Muito bom.
    Eleva o entendimento para um relacionamento saudável e faz refletir sobre o papel do esposo e da esposa na construção da família. Permite entender melhor que, tanto homem quanto mulher, possuem habilidades específicas que os levam a desempenhar esplendidamente os papéis que a própria natureza há muito já definiu.

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